Se você está procurando a melhor opção para montar a sua bike, você já deve ter se deparado com algumas marcas, como a Shimano, a SRAM, e a Microshift. Sabemos o quanto pode ser difícil, especialmente para iniciantes, saber quais são os grupos recomendados para as diferentes modalidades dentro do ciclismo.
Afinal, além das marcas, existem diversos grupos oferecidos por elas, e cada um irá apresentar tecnologias e materiais diferentes, cada uma voltada para um área do ciclismo.
Portanto, para tentar resolver qualquer confusão que tenha se formado, ou impedir uma de surgir, em relação aos câmbios e o sistema de transmissão de bikes, vamos falar um pouco sobre a marca Microshift. Tentaremos trazer o máximos de informações o possível para que você possa entender melhor suas opções!
Se você possui interesse em conhecer mais sobre os modelos da Shimano ou da SRAM, basta procurar em nosso site que você encontrará diferentes artigos falando sobre essas marcas e os grupos de transmissão que oferecem.
A marca Microshift
Antes de falar sobre os produtos que a Microshift oferece, vamos falar um pouco sobre a empresa em si.
O objetivo da empresa Microshift, como atestado no seu site, é de oferecer um produto de maior qualidade possível dentro das faixas de preços. Ou seja, mesmo um modelo de baixa hierarquia dentre seus grupos irá ter a melhor qualidade possível naquela faixa de preço que ele ocupa.
Focada em produzir componentes de qualidade para que a experiência do seu cliente seja a melhor possível, a empresa possui diversos modelos, atendendo o público que pratica Mountain Bike, assim como o que pratica Road/estrada.
Da mesma forma, a empresa assume o compromisso de garantir a qualidade dos seus produtos desde o seu grupo mais básico, até o mais profissional.
Produtos fabricados pela empresa
Diferente de suas concorrentes, a Microshift ainda não possui produção de corrente, ou de freios, por exemplo. No entanto, a sua produção é focada em trocadores, câmbio traseiro e câmbio dianteiro, e cassetes.
De acordo com a Microshift, existem diversas montagens possíveis do seu sistema, sendo possível, inclusive, utilizar peças de outras fabricantes do mercado, como a Shimano e a SRAM.
Todos esses modelos podem ser comprados em kit ou separadamente.
Abaixo, falaremos um pouco sobre as peças e os grupos apresentados pela Microshift, trazendo informações como o número de velocidades, o peso dos componentes, etc.
Grupos Microshift
Assim como a Shimano e a SRAM, a Microshift também possui diferentes grupos, cada um com suas especialidades. Dessa forma, você encontrará um grupo voltado especialmente para a sua necessidade, seja de uma bicicleta com componentes mais profissionais, ou amadores, recomendados para iniciantes.
Falaremos sobre alguns desses grupos abaixo, comentando as suas tecnologias, como se comportam em determinadas condições e se dão conta de trilhas mais difíceis, ou não.
Como falamos, a Microshift não possui nenhum produto além dos câmbios, cassetes e trocadores de marcha. Portanto, a corrente, o guidão, e outros componentes, devem ser procurados a parte.
Grupos de Mountain Bike
Primeiramente, falaremos sobre os grupos de MTB da Microshift, que podem possuir de 7 a 11 velocidades. Além disso, são conhecidos por serem compatíveis com componentes da Shimano e da SRAM.
Começaremos com o kit mais básico, e iremos até o kit mais avançado oferecido pela Microshift.
Grupo Mezzo
Sendo o grupo de entrada, ou seja, o kit mais básico oferecido pela Microshift, esse é o mais barato e mais simples modelo da marca. Possuindo de 7 a 9 velocidades, oferece uma grande coleção de peças para o ciclista escolher.
Esse grupo se caracteriza pela simplicidade e por ser um kit feito para ciclistas casuais que desejam a possibilidade de se aventurar em algumas trilhas.
Claro, esse modelo não é otimizado para trilhas mais extensas e com terreno mais difícil, nem para saltos, mas pode, sem dúvidas, permitir que você atravesse trilhas mais fáceis sem dificuldade.
O câmbio traseiro desse kit possui duas opções: um com uma cage mais longa, como o que está na imagem acima, e outro mais curta. Porém, ambos possuem 8/9 velocidades.
Já o câmbio dianteiro, que tem o peso menor que 170g, apresenta a variedade de 7 marchas, assim como o cassete do grupo. Com diferentes opções, o câmbio pode ser de 2×8, 3×8, 3×7, 2×7/8 e por aí vai.
O câmbio dianteiro desse grupo é o mesmo do que o próximo grupo que citaremos, o Marvo, e possui a mesma quantidade de marchas.
Portanto, esse grupo apresenta bastantes opções para o consumidor, com cassetes variando também de 7 a 8 velocidades e de 11-32, 11-34, 12-32 ou 12-28 dentes.
Já os trocadores, possuem seis diferentes configurações de marchas, como 2×8, 3×7, etc., tornando a escolha mais livre ainda.
Grupo Marvo
O próximo grupo dentro da hierarquia Microshift é o Marvo. Já contando com 9 velocidades, esse kit visa com que as trocas de marchas sejam mais suaves, e 100% funcionais.
É comum que, quando subindo alguma ladeira que exige mais da bike, a corrente bata no quadro, e que as trocas sejam barulhentas e muito bruscas. O kit Marvo procura melhorar essa situação, trazendo tecnologias e designs que melhoram esses exatos problemas citados.
O grupo, porém, por ser um pouco mais avançado, já não possui tantos produtos para que o ciclista escolha entre. Ainda assim, o seu cassete pode ser de 11-32 até 11-36 dentes. Da mesma forma que o grupo anterior, o seu câmbio traseiro pode ter a cage longa ou curta.
Já o câmbio dianteiro, possui as variações de 2×9 ou 3×9 marchas, assim como os seus trocadores. Lembrando que esse é o mesmo câmbio do grupo anterior, o Mezzo.
Grupo XLE
Avançando ainda mais na hierarquia dos grupos da Microshift, o grupo XLE já possui uma tecnologia ainda mais eficiente e é pensado para pessoas que desejam a facilidade de alteração dentre os componentes de sua bike.
Dessa forma, esse grupo é recomendado para pessoas que desejam andar em trilhas um pouco mais difíceis, mas ainda ter a possibilidade de modificar o sistema de sua bike para andar em estradas e gravel.
Portanto, não sendo mais um grupo de entrada, que aguenta um pouco de cada uma das modalidades, mas ainda permite que o ciclista possa ter experiências diferentes, de acordo com a sua vontade.
Dessa forma, esse kit pode ter montagens diferentes. Porém, todas elas terão 11 velocidades, que é o número de marchas que o XLE possui.
Os cassetes desse grupo podem conter de 11-40 a 11-46 dentes, e os trocadores podem ser de 2×11 ou 1×11. Além disso, esse grupo possui um trocador específico que é compatível com o Shimano DynaSys 11.
Grupo XCD
Esse é o grupo top de linha da Microshift quando se trata de sistema de transmissão para mountain bikes. Esse grupo, porém, não possui muitas escolhas disponíveis para os ciclistas: apenas dois câmbios traseiros e dois cassetes estão disponíveis.
O câmbio traseiro possui a sua versão “normal” e a clutch, enquanto os cassetes podem variar entre 11-46 e 11-42 dentes.
Podemos encontrar em algumas reviews sobre esse grupo, elogios quanto ao design que não permite com que a corrente bata no quadro com tanta frequência ou força. Dessa forma, a sua bike continuará com o visual de nova por um longo tempo.
Diferente de marcas como a Shimano, a Microshift ainda não possui uma tecnologia de estabilização de corrente, mas já está desenvolvendo a sua própria. Portanto, esse é um ponto que ainda vai melhorar, mesmo já sendo melhor do que muitos outros.
Grupos de Road Bikes
Como falamos, a Microshift possui diversos grupos, e esses incluem tanto peças voltadas para o MTB quanto para a prática de Road bike.
Portanto, falaremos agora sobre os grupos de road que a fábrica possui.
Grupo R8
O grupo R8 é o primeiro dentro da hierarquia, sendo o mais básico dos grupos de bicicleta para estrada. Dessa forma, imagina-se que, assim como o Mezzo, esse seja o mais indicado para os iniciantes, e que ele não aguentará muita pressão.
De qualquer forma, para quem deseja uma bicicleta de montagem mais simples, com o foco em usos que não desgastem ou forcem tanto o seu sistema, ela pode se mostrar uma boa escolha.
O câmbio dianteiro e o traseiro desse grupo oferece duas possibilidades para o ciclista, uma com cage curto e outro, longo.
Os seus trocadores também apresentam duas formas: os modelos drop bar e os Xpress. O sistema Drop Bar é feito para que as trocas de marchas sejam mais fáceis, separando o controle de subir e descer a marcha, assim como melhorando o controle do freio. Visa também a prevenção de trocas acidentais.
Os cassetes do grupo R8 podem variar dentre 12-25, 11-28, 12-32 dentes, e ainda mais opções. Todos possuem acabamento em prata ou preto, de acordo com a preferência.
Grupo R9
O grupo R9 já se assemelha muito ao grupo anterior, mudando que agora ele possui 9 velocidades, e não 8.
Além disso, também apresenta uma nova opção de câmbio, além do curto e do longo, que seria o médio. Já os cassetes, podem ser de 12-25 dentes, ou de 11-25 até 11-34 dentes, e todos são prateados.
Os trocadores de marchas desse grupo possuem as mesmas duas possibilidades do grupo anterior, variando entre o Xpress e Drop bar. Porém, agora eles apresentam versões 1×9 até 3×9.
Grupo R10
Como é de se imaginar, esse é o grupo de 10 marchas da Microshift. Esse kit está o topo da linha R, e possui um peso inferior do que os demais citados. O seu sistema, além de ser mais leve, responde melhor e possui mais durabilidade.
O câmbio traseiro continua com as 3 opções: curto, médio ou longo. O seu câmbio dianteiro se apresenta em duas formas: 2×10 ou 3×10. O de 3×10 pode variar ainda entre 50 ou 52 dentes.
O seu cassete vai de 11-25d até 11-34d. Já os trocadores, permanecem iguais aos anteriores, variando entre 2×10 e 3×10.
Grupo Centos
O kit Centos é o melhor que a fabricante pode oferecer. Sendo tratado como a solução para os profissionais e os mais entusiastas, possui um peso menor ainda comparado aos kits anteriores, e promete uma performance do mais alto nível.
Possuindo um kit com 10 velocidades, e outro com 11, ele apresenta apenas um câmbio para cada um desses. Já o cassete, com 10 velocidades, pode variar de 11-25 até 11-28d, enquanto o de 11 marchas pode ir de 11-25 até 11-34d.
Para as trocas de marcha, continuam sendo os mesmos tipos: drop bar e xpress.
Afinal, Microshift dá conta do recado?
Além do que foi dito aqui sobre esses grupos, podemos trazer a experiência de outras pessoas, como reviews. Ao pesquisar sobre a opinião dos clientes sobre a Microshift, podemos ver que existem pessoas que ainda preferem marcas como a Shimano ou SRAM, mas também existem muitos que, uma vez que fizeram uso da Microshift, não voltaram atrás.
Podendo possuir um custo mais baixo em relação a outras fábricas do mercado, pode ser uma boa escolha para a montagem do seu sistema. Possuindo entregas ao Brasil, não é difícil encontrar a sua venda, especialmente nos grandes centros como SP.
Como suas peças são feitas para serem compatíveis com a de outras fabricantes, você pode testar e trocar tudo o que sentir necessário no seu sistema, até que encontre uma boa configuração. Dessa forma, o uso de peças da Microshift podem se mostrar muito benéficas!
Além da praticidade e das possibilidades de montagem, a qualidade do sistema oferecido é capaz, sim, de dar conta das necessidades do ciclista. Com um custo mais baixo do que os concorrentes, se apresenta de maneira ainda mais atrativa no mercado.
Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil e que você possa montar a sua bike da melhor forma possível! Se deseja saber mais sobre o tema, não deixe de ler os outros artigos do nosso site! Seguem algumas sugestões: